quinta-feira, 30 de junho de 2011

Na fase do NÃO

Eu estou passando pela fase do não. Sabem? Aquela fase em que você não é aceito nem pra trabalho voluntário? Pois é, esse é o meu caso nesse momento.

Um tempinho atrás eu fui visitar Stanford, fui tomar um café com a professora de português de lá. Isso seria uma coisa bem legal, não fosse o fato de eu não ter sido selecionada para a vaga de leitor que eles tinham.

Stanford é um lugar lindo, o campus, meus Deus, é coisa de filme. Agora, imaginem a minha pessoa contemplando toda a beleza para a qual eu não estou qualificada. É triste! Todo "não" é triste, pensei até em chorar, mas depois desisti. Eu não podia chegar no café com cara de choro. E, também, não é o fim do mundo receber um não. Aliás, o fim do mundo é uma coisa que nunca é. Por pior que seja a situação, não será o fim do mundo. E isso é consolador, mesmo que não tenhamos a menor ideia de como seria o fim do mundo. Vai que no fim do mundo tudo é mais bonito, mais azul, mais colorido??! Hum? Enfim... isso não vem ao caso.

Eu tenho tentado aprender com os nãos que tenho recebido ultimamente e não apenas me frustrar. Eu gostaria de dizer que estou crescendo com esses "não", mas a verdade é que um não seco, sem justificativas, ensina pouca coisa. (No caso de Stanford, eles não contrataram

ninguém, é uma outra história).

Nunca me achei uma pessoa boa em termos profissionais (na vida até que me julgo uma pessoa boazinha, dessas que dá bom dia pra todo mundo, não belisca crianças, etc.), mas sempre achei que tivesse uma boa formação e isso me dava certa segurança. Tem sido interessante ver que o que eu julgava muito parece muito pouco em outros lugares, para outras pessoas, mas, enfim, não é o fim do mundo...